quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Índia - O ínicio

Não lembro como surgiu minha curiosidade pela Índia, mas sei que Gandhi contribuiu muito pra isso. Outra pessoa também, foi uma amiga que me fez ler alguns livros sobre o país. E agora me encontro assim, com uma enorme curiosidade. Vou pesquisando, aprendendo, lendo e colocando um pouco aqui pra sempre saber onde voltar.

Hoje vou começar pesquisando as coisas que tem no livro de Jean-Claude Carrieri, depois vou postando segundo minha vontade..


Agra


" É uma cidade que já passou por vários reverses e foi muitas vezes, principalmente durante a dominação dos mongóis, a capital da Índia. Ela merece uma permanência de pelo menos dois dias e constitui uma bela etapa do itinerário" ( Índia - Jean-Claude Carrieri)




Agra é uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Situa-se nas margens do rio YamunaEntre seus legados na região estão três patrimônios da humanidade: o Forte Agra, a fracassada cidadela de Fatehpur Sikri e o Taj Mahal, o mausoléu que celebrava não o culto a um homem poderoso, mas o seu amor por sua esposa favorita.

Forte Agra

terça-feira, 3 de julho de 2012

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Eu nem me importo mais com essa tremenda bagunça. Saio desviando das coisas e consigo passar ilesa por tudo isso. E se por um acaso eu levo um tombo, levanto e sorrio. Não tinha noção que aquilo estava ali. Também não percebi quando vocês chegaram aqui. É foi exatamente assim. Vocês chegaram e eu levei um tombo, levantei e me deparei com mais uma companhia. Vocês ficaram por aí, perambulando, bagunçando mais, depois quando acham necessário vão embora.
Eu já me acostumei.
E tem quem acredite que o mal do ser humano é se acostumar.
Talvez seja, talvez não.

sábado, 30 de junho de 2012

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As vezes acho que foi melhor assim. Que foi bom para que eu pudesse descobrir o que despertou e ainda desperta esses sentimentos. Que foi bom sentir esse sabor, esse frenesi, ter de volta uma lembrança que nunca foi tua. So foi minha. Minha. Mas as vezes chego a duvidar se isso é noticia boa, afinal isso não é uma das coisas mais recomendáveis do mundo, nem das mais fáceis de se achar. Poucas pessoas estão dispostas a encantar desse jeito no mundo.  Mas é impossível não reconhecer que esse conjunto que lhe foi atribuído encanta bastante o meu mundo. Desse jeito meu sorriso é bem mais fácil, bem mais largo. Se é bom ou ruim, não sei. Sempre fico na dúvida. Mas na dúvida, escolho que é bom. Por enquanto tu me pareces muito bom. Muito bom. kkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 14 de junho de 2012

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Hoje eu entendo você. Não, não.
        Eu entendo apenas um pouco do que você sentiu naquela época. Hoje eu entendo o motivo de tantas coisas. Sei que esse tipo de coisa nós não escolhemos, elas simplesmente aparecem. Mas nunca irei compreender. Nem mesmo quando atingir a mim mesma, da forma mais forte e intensa. Essas coisas não nos devem explicação alguma, mas nós... Ahhhhh, nós buscamos sempre alguma explicação em nós mesmos, e no outro. Nesse outro que está tão perdido quanto eu, mas que já não se importa com tudo isso.
        É, hoje eu sou capaz de compreender as coisas deixadas pra trás, de lado. As coisas esquecidas, simplesmente apagadas da memória e algumas delas do coração. E pensando bem, começo a desconfiar que o tempo tem alguma parceria com esse sentimento que se instala na gente. Ele auxilia sempre. Ele está sempre metido na bagunça. E também não conseguimos fugir dele. Então, fugimos do outro. Quer dizer, tentamos. Na verdade, a gente não foge de nada. As coisas nos alcançam sempre.
                                                                                     
(...)
Mas hoje, depois de tanto desse tempo. E de tantas dessas coisas. Eu não te encaro por muito tempo. Eu não lembro de você por muito tempo. Eu viro e saio. Da mesma forma que fizestes. Kkkkkkkkkkkk Se não fossemos tão diferentes até pareceria que estávamos frente a frente com um espelho.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

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Hoje tive sorte.
A história é a seguinte: Eu te conheço faz tempo, mas nunca fui a tua casa nem tu vieste a minha. Já demos boa gargalhada juntos, mas nunca te contei os motivos de minhas lágrimas nem tu vieste me contar os teus.  Já trocamos idéias, já perdemos tempo, mas nunca paramos para analisá-los. Apenas o fizemos.
Porém essa semana conheci tua casa e tu a minha. Conheci um pouco de tuas dores, teus pesares. Essa semana abri as janelas, as portas, e deixei o sol entrar. Você veio e me fez levantar da cama para te atender, me fez sorrir e no final me agradeceu como se eu tivesse lhe feito um grande favor – “que nada, quem te agradece sou eu”, respondi – Você me fez abrir os olhos e enxergar coisas que eu nunca tinha reparado antes e no final ainda falou como se eu tivesse lhe ensinado muito, lhe acrescentado muito. Eu notei que algo mais havia ali.
É que quando você veio aqui em casa veio só por curiosidade, talvez estivesse ansioso pra saber se ainda havia gente dentro daquela casa fechada. E quando sentou foi somente pra reparar na forma como eu andava organizando minha vida e meus costumes. Mas como você mesmo confessou no fim da tarde: se surpreendeu. Você simplesmente notou que aquele era o meu jeito de lidar com os incômodos e se eu me levantei pra te atender é por que a falta já não me fazia tanta falta assim. Então você decidiu preencher minha tarde com cores fortes, aromas suaves, sorrisos e doces. Você decidiu preencher minha janela. E desde então vem preenchendo bonito, vêm preenchendo com o misto de tudo que havia antes e deixando-me mais alegre (...)


Vem deixando a sensação de que o dia vai terminar bem. Uma leve sensação J

terça-feira, 3 de abril de 2012

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Eu ainda não sei bem. Tentei várias vezes descobrir, mas nunca fui bem sucedida nisso. Sempre havia pontos que não se ligavam, ou dúvidas que ainda precisavam ser esclarecidas. Sempre havia algo que atrapalhasse o encaixe de todas as peças.
                Não sei se a chave disso tudo está no térreo ou no primeiro andar. Se está nas flores que deixei sobre a mesa ou naquelas que coloquei na Cama. Não sei se isso tem alguma coisa a ver com a quantidade de rosas amarelas ou vermelhas do buquê. Se está no caminho curto e tristonho ou no longo e um pouco mais feliz. A única coisa que sei é que há floricultura nos dois caminhos. A única coisa que sei é que há oportunidade de ser feliz nos dois caminhos. Não sei o que seria mais sensato a se fazer: correr ou ficar parada de frente pra esse grande urso. Quer saber, eu jamais teria coragem suficiente de escolher a segunda opção. E quando rezo peço pra que ele não venha atrás de mim e rezo também pra nunca olhar pra trás. Afinal, se o melhor caminho fosse a floresta não haveria motivos pra eu correr em outra direção. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk quer saber? Falta alguma peça nesse quebra-cabeça que me faz desacreditar em tudo isso.

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Como a chuva escorre na janela, como o tempo passa quando a gente quer que ele corra, como tantas vezes nossos desejos são atendidos, como é a forma mais encantadora de se criar um sentimento, como os passos de uma formiga, é dessa forma que tudo vai se destrinchar: de--va---gaaar. E enquanto isso? A gente senta na varanda, sente a brisa e aprecia a vista. Talvez você se emocione lembrando de alguma coisa, ou talvez você caia na risada. Pode ser também que você se lembre de algo que o preocupa ou algo que faça você dormir bem. Talvez você levante e procure algum filme novo na gaveta ou na TV, se não encontrar você coloca uma música e nem se preocupa em notar se aquela é sua favorita, ou se ela vai te fazer algum bem. Você vai checar o telefone, a caixa de e-mail e desabar no sofá. Você não estava esperando por ninguém. Você sempre desconfiou que não houvesse nada no e-mail. Mas a esperança é a ultima que morre e pra te livrar desse tédio vale a pena tentar tudo.

Depois...
Como a duração da sua música favorita, como o baque de tudo que um dia você sonhou, como o choque da realidade, como as tardes de tanajura, como a sua infância, como a areia escorre dos seus dedos, é dessa forma que você vai finalmente notar o quanto já perdeu daquilo que julgava o “sempre”:  rápidodemais.