Chega um momento onde todos nós temos que fazer escolhas. E comigo não foi diferente. E a dor também não esteve ausente, talvez ela esteja até mais forte. Além da dor da partida, do abrir mão, tenho essa dor, essa angustia própria minha, de saber que deveriamos ter sido mais. Poderiamos ter sido mais e só não fomos por algum motivo que desconheço.
Chega um momento, por mais que seja dolorido, que nós temos que fechar uma porta e nos arriscar entrando em outra, dando continuidade em nossas vidas. Mesmo que você ainda nao possa imaginar sua vida sem aquilo.
Comigo está sendo assim. Dói, corrói, angustia o peito, aperta a alma, o coração se nega, mas tenho que escutar a voz da razão. Eu tenho poucas moedas na minha mão, mas ainda faço apostas. E apostareeeei todas as moedas que eu tiver por isso, sempre. Mas o fato é que minhas moedas não durarão muito tempo.
E a gente se pergunta: Pq comigo ?
Logo eu que queria tanto, que dei tanto de mim, que estava sempre determinada a ser melhor e mais. Logo eu que só quis aceitar o que me foi oferecido. Logo eu.
Mais alguns segundos se passam e a gente percebe que sempre valeu a pena, mesmo que não tenha sido muito, mesmo que nao tenha sido como planejamos, mesmo que tenham tirado de nós tudo o que tinhamos, mesmo assim VALEU A PENA. E vale até hoje.
Eu aprendi muito com tudo isso e sei que aproveitei cada segundo, que dei tudo de mim, que dei o meu melhor, eu sei. Mas ainda dói, corrói, angutia o peito, a sensação de que tudo tem um fim e de que certas coisas temos apenas que aceita-las.
O problema é que eu detesto apenas aceitar certas coisas.
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