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Quem conseguir, por favor me faça sorrir. Mas que seja um sorriso aberto, largo, franco, diferente desse que venho estampando no rosto há alguns dias. Quem conseguir, por favor me devolva o brilho nos olhos, a vontade ardente no peito, aquela vontade que eu sentia de abraçar o mundo inteiro e demonstrar quanta felicidade cabe dentro de um peito. é que eu tô assim, meio sem jeito. Sem saber o porque. Sem ter, nem sequer, motivos. Quem conseguir, por favor faça algo que me instigue e me leve pra um lugar diferente deste que estou. Desta rua. aaaaah, deixa eu te contar... Sabe onde estou? Naquela rua que te vi chorar há algum tempo atras, que te vi suportar a chuva de forma esplendida, que você se martirizou de forma incompreensivel para os demais. é, exatamente. É nessa rua que estou. Na rua do guarda-chuva largado, dos cobertores jogados e da prova, da tentativa de suportar a si mesmo, para poder seguir mais forte.

Confesso, que já cheguei no fim da rua e não sei ao certo que rumo tomar. Mas tomarei algum e chegarei a algum lugar, não se preocupe.