Eu volto sempre pro mesmo lugar, pro ponto de partida.
Sempre pra mesma história e pros debates constantes com a própria mente. Sempre
uma guerra fria particular. Dias mais, dias menos, mas eu sempre me encontro
nesse fogo cruzado. Ao decorrer dos dias o sorriso disfarça bem qualquer
sentimento angustiante dentro do peito e o único que poderia desvendar-me pelo
olhar está dentro demais pra enxergar, está longe demais pra acalentar. Mas
ainda assim, sinto-o. E só ai a gente descobre o que é ser amigo e,
principalmente, o que é ter amigos.
Eu volto sempre pro mesmo lugar, ainda que a gota escorra,
ainda que o filme dure eternamente e as lembranças permaneçam presentes, ainda
que não deseje. E o maior desejo é sempre o mesmo, é sempre andar uma casa
nesse jogo de tabuleiro, que nos presenteia a vida. É sempre poder sorrir com
os olhos, com a mente, com a alma. É ser o mínimo e o suficiente.
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